30 de junho de 2011

2º Concerto em portugal 2008

                                          
No camarote presidencial, Jared Leto anunciou: “we love you so much you have no idea”, no concerto no coliseu, afinal parece que não foi apenas mais uma frase comum que todas as bandas usam em seus concertos. E prova disso é que eles voltaram a Portugal 2 meses passados.
 O cenário no exterior do Pavilhão Atlântico no dia 3 de Maio de 2008, em Lisboa, cerca de uma hora antes de o concerto começar, não era dos mais animadores. Em vez dos magotes de gente que habitualmente circulam nas imediações da maior sala de espectáculos da capital, em dia de concerto, apenas umas dezenas de fãs dos 30 Seconds To Mars se avistavam. A razão era simples: a esmagadora maioria dos espectadores encontrava-se já no interior da sala, assistindo com atenção à prestação dos portugueses F.E.V.E.R. na primeira parte.
O Pavilhão Atlântico esteve longe de encher. A plateia ter-se-á ficado pela metade, as bancadas idem, mas nem por isso a recepção aos 30 Seconds To Mars, que ainda em Fevereiro haviam actuado em Lisboa, foi mais fria. Jared Leto que, a avaliar pela loucura que causa nos fãs, acabou por atingir o estatuto de «pin-up» não como actor, mas como cantor, já o dissera no ultimo concerto em Portugal e voltou a repeti-lo: Portugal deixou na banda uma impressão tão forte que esta segunda data era obrigatória. E no final da noite de ontem, o vocalista, que não se cansa de partilhar o que lhe vai na alma com os seus acólitos, já admitia não se importar nada de voltar a tocar por cá «daqui a mais dois meses».
A celebração começou pouco depois das 21h, com o véu branco que prendia do tecto a cair, de forma abrupta, revelando toda a banda, Tomo Milicevic na guitarra, Tim Kelleher no baixo, Shannon Leto na bateria e Jared Leto.
Todo vestido de branco, Jared Leto faz por merecer a atenção de que é alvo, aborda a plateia constantemente, quer seja para pedir palmas, saltos ou gritos; lembra a toda a hora o quão feliz se sente por estar em Portugal; rodopia sobre si mesmo, aproxima-se perigosamente do público, devolve-lhe as rosas vermelhas que lhe são atiradas. No fundo, é coerente com a música dos 30 Seconds To Mars que, enche de refrões explosivos e períodos de tensa calmaria, convida à partilha emocional.
O arranque do concerto a conteceu com a música “ Beautiful Lie”. Pouco depois, “From Yesterday” e “The kill”, outros dos maiores êxitos do segundo disco dos 30 Seconds To Mars, mostra como os fãs sabem as letras na ponta da língua e é entoado, do princípio ao fim, de forma certeira e ensurdecedora.
Durante “The Story”,Jared já traz a bandeira portuguesa pelas costas, à semelhança do que fizera no concerto do Coliseu
«Attack», primeiro tema de A Beautiful Lie , marcou o fim do alinhamento regular.
Seguir-se-ia um caricato encore de Jared Leto a solo... numa das bancadas do Atlântico, onde surgiu sem aviso, rodeado de meia dúzia de seguranças, ai Jared cantou “Was It A Dream” e “Modern Myth” à guitarra acústica, aproveitando o momento de maior «intimidade» para voltar a garantir o quão confortável se sentira a tocar em Portugal no passado mês de Fevereiro, espectáculo esse onde, ao contrário das bancadas, tomou de assalto o camarote presidencial do coliseu.
A despedida oficial aconteceu já em palco e com toda a banda a tocar, com doses apreciáveis de fúria, «Fallen», do primeiro álbum do grupo, e «The Fantasy». Antes, Jared Leto, além de vocalista, quis salientar «o respeito e o amor» que sente pelos fãs que, mais do que compradores dos seus discos, são «como família». Mais do que possível, um novo regresso a Portugal será, assim, provável.
Ficam aqui algumas imagens do concerto:

















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